Data: 04-04-2012
Criterio:
Avaliador:
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
Táxon descrito em 2003, somente um espécime foi coletado em unidades de conservação após a descrição. Planta rara, com baixa frequência de coleta, arbustiva de ambiente montanhoso. As informações disponíveis sobre sua distribuição geográfica se enquadram nos critérios das espécies com risco de extinção, uma vez que tem pequena extensão de ocorrência, área de ocupação de 20 km ² e somente 4 situações de ameaça (location), mas seus registros são de unidades de conservação, por isso não se considerou, embora com poucas coletas o declínio de área de ocupação, extensão de ocorrência, qualidade do habitat ou de subpopulações. É necessário estudos genéticos e populacionais para saber sobre interações e fluxos com subespécies simpátricas e como isso pode afetar a manutenção de subpopulações.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Rudgea coronata subsp. leiocarpoides (Müll.Arg.) Zappi;
Família: Rubiaceae
Sinônimos:
Espécie descrita em Kew Bulletin 58: 513-596. 2003. Diferencia-se das demais subespécies por apresentar folhas lanceoladas, 1-3(-6)cm de comprimento, longo-acuminada, e flores com 1,3-1,5cm de comprimento (Zappi, 2003).
Em região de floresta ombrófila densa submontana, no Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Picinguaba, no estado de São Paulo, foram amostrados dois indivíduos, em uma área de 1ha (Campos et al., 2011).
Espécie endêmica do estado do Rio de Janeiro; ocorre entre 800-1000m de altitude (Zappi, 2003; 2012); segundo Campos (2011) também ocorre no estado de São Paulo, na região de Picinguaba.
Espécie caracteriza-se por arbustos ou arvoretas, podendo variar de 1-3m de altura (Zappi, 2003).
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Detalhes
Oestado do Rio de Janeiro apresentava 98,59% de sua área coberta por FlorestaAtlântica. No entanto, assim como no restante do territóriobrasileiro, esta formação vem sofrendo ao longo dos séculos um intenso processode fragmentação e redução, especialmente devido a sua localização. As florestas doestado do Rio de Janeiro estão entre as mais ameaçadas, já que cobrematualmente menos de 20% da área florestal original (Fonseca, 2009).
1.2.1.2 National level
Observações: Aespécie consta no anexo II da Instrução Normativa nº 6, de 23 de Setembro de2008 (MMA, 2008) sendo considerada uma espécie com Dados Deficientes para aavaliação de risco de extinção.
4.4.3 Management
Observações: Espécie ocorre em Unidades de Conservação: Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Estado do Rio de Janeiro (Zappi, D., 2003).
- ZAPPI, D. Revision of Rudgea (Rubiaceae) in Southeastern and Southern Brazil., Kew Bulletin, v.58, p.513-596, 2003.
- ZAPPI, D.; BARBOSA, M.R.V.; CALIÓ, M.F. ET AL. Rubiaceae. In: STEHMANN, J.R.; FORZZA, R.C.; SALINO, A. ET AL. Plantas da Floresta Atlântica. p.449-461, 2009.
- FONSECA, R.N. Estrutura e composição florística do estrato arbóreo em um trecho de Floresta Ombrófila Densa Submontana no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Guapimirim, RJ. Monografia. Seropédica: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Instituto de Florestas), 2009.
- ZAPPI, D. Rudgea in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2012/FB039282>.
- CAMPOS., M.C.R.; TAMASHIRO, J.Y.; ASSIS, M.A.; JOLY, C.A. Florística e fitossociologia do componente arbóreo da transição Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - Floresta Ombrófila Densa Submontana do Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, sudeste do Brasil., Biota Neotropica, v.11, p.301-312, 2011.
CNCFlora. Rudgea coronata subsp. leiocarpoides in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Rudgea coronata subsp. leiocarpoides
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 04/04/2012 - 15:04:11